sábado, 13 de novembro de 2010

Quando se está apaixonado, ou se pensa que está realmente se entende a relatividade.
Por que um beijo, um toque, justifica, explica qualquer coisa.
E mesmo que depois de algum tempo você apenas de risada das coisas que disse, das coisas que fez, você simplesmente se sente feliz de tê-las vivido.
E momentos de alguns minutos se tornam lembranças que constroem sua história.
São histórias de ontem, de dez anos, de hoje, não importa, são todas iguais.
Os pares podiam mudar de nome, mas o papel, a história era sempre a mesma, tentar ser feliz e principalmente éramos sempre nós os protagonistas.
Fingindo acreditar naquele papo aproveite o momento, o que importa é o momento.
Tudo bem, a gente aproveitava o tal momento e algumas vezes no dia seguinte acordava feliz e em outras com a um vazio tão grande que nem parecia que estávamos em nós mesmos.
Mas fazer o que?
 Era impossível não sorrir.
Impossível não ter sentido aquele frio na espinha.
Não importa de onde partiam os olhares, quando eles se cruzavam, tudo mais, se tornava apenas tudo mais.
E ainda bem, ainda bem que algumas, ou muitas vezes, pudemos esquecer, tudo o mais.
E se foi um momento, foi precioso, por que nos permitiu tirar os pés da realidade, nos permitiu estarmos justamente onde queríamos estar, fazendo o que queríamos e principalmente com quem queríamos.
E no final das contas, tudo que faz a diferença, é o que levamos no coração, e são apenas lembranças, e principalmente as dos momentos que fomos felizes.

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